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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Alavancas do Corpo Humano

Interfixa

Interpotente

Inter-resistente

Interfixa

Interfixa








Inter-resistente

ALAVANCAS E SUAS RELAÇÃO COM O CORPO HUMANO                                                                        No corpo humano, e também nos corpos de outros animais , podemos encontrar muitas alavancas formadas pelos ossos do esqueleto.Nesses casos ,quem proporciona as forças necessárias para o uso das alavancas são os músculos .    Nós conseguimos mastigar os alimentos ,até mesmo duros,porque o maxilar funciona como uma alavanca.Aqui são os músculos da face maxilar inferior.Um quebrador de  nozes funciona de modo muito semelhante. A coluna vertebral sustenta o corpo (interfixa),movimento do músculo para levantar peso(interpotente).O antebraço é outra alavanca presente em nosso corpo.Ele é sustentado pelo músculo bíceps e tem seu eixo de giro no cotovelo. De modo geral, podemos dizer que todas as articulações do nosso corpo ,tais como joelho, tornozelo e cotovelo , podem ser compreendida como sistemas de alavancas.

Acadêmicos: Daniela, Patricio, Maria Eugênia,Aenderson, Guilherme, Maiscila e Felipi

Fisiologia Vegetal

Fisiologia Vegetal


A fisiologia vegetal estuda os fenômenos vitais que acontecem nas plantas. Estes fenômenos podem referir-se ao metabolismo vegetal; ao desenvolvimento vegetal; ao movimento vegetal ou a reprodução vegetal.

Fisiologia da Condução de Seiva

O sistema de condução de materiais pelos corpos dos seres vivos deve garantir a distribuição de nutrientes e retirada de substâncias tóxicas das células dos tecidos de todo organismo.
Nos vegetais a condução de seiva, isto é, soluções salinas e soluções açucaradas, é realizada através dos sistemas de vasos, que se distribuem ao longo do corpo das traqueófitas.
A distribuição de seiva bruta ou inorgânica (água e sais minerais) é realizada pelos vasos de xilema ou lenho. A distribuição de seiva elaborada ou orgânica (água e açúcares) é realizada pelos vasos de floema ou líber.

O Mecanismo da Condução de Seiva Bruta ou Inorgânica

O transporte da seiva bruta ou inorgânica é realizado em duas etapas, apresentando um transporte horizontal e um transporte vertical de ascensão de seiva.
O transporte horizontal de seiva ocorre desde os pêlos absorventes da epiderme, até os vasos de xilema. A ascensão da seiva ocorre até as folhas, onde ocorrem os fenômenos da fotossíntese e da transpiração.
Nos vasos condutores de xilema, existe uma coluna contínua de água, formada por moléculas de água, fortemente coesas, ligadas por pontes de hidrogênio.
Além da força de coesão entre as moléculas de água, estas estão fortemente aderidas às paredes dos vasos de xilema.
Conforme ocorre à saída de água na forma de vapor através das folhas existe um movimento da coluna de água através dos vasos, desde as raízes até as folhas, pois estão coesas e submetidas a uma força de tensão que movimenta a coluna de água através do xilema.
À medida que a água é perdida pela transpiração ou usada na fotossíntese, ela é removida do caule e retirada da raiz, sendo absorvida pelo solo. Para este movimento de água no corpo do vegetal é imprescindível a força de sucção exercida pelas folhas.
Para ocorrer a ascensão da seiva bruta nos vasos de xilema, não deve ocorrer a formação de bolhas de ar nos vasos condutores, pois estas romperiam a coesão entre as moléculas de água, obstruindo a ascensão da coluna de água através do xilema.


O Mecanismo da Condução de Seiva Elaborada ou Orgânica

A seiva elaborada ou orgânica formada nas células dos parênquimas clorofilianos das folhas através da fotossíntese é distribuída por todo o corpo do vegetal através dos vasos de floema ou líber, que estão localizados próximos à casca dos vegetais.
No vegetal deve ser mantida a diferença de concentração de açúcar entre o órgão produtor, que são as folhas onde ocorre a fotossíntese; e o órgão consumidor, que é a raiz, onde ocorre apenas a respiração. Mantido este gradiente de concentração entre folhas e o resto do corpo do vegetal, ocorrerá o fluxo sob pressão de seiva elaborada através do floema.
Se retirarmos um anel completo da casca (anel de Malpighi) que envolve o vegetal, interrompemos a distribuição de seiva elaborada em direção à raiz, pois os vasos liberianos são lesados, levando à morte das raízes depois de certo tempo. Com a morte das raízes, não ocorre absorção de água e sais minerais do solo e, conseqüentemente, ocorrerá a morte do vegetal, pois as folhas não receberão mais água.

Fisiologia do Crescimento e Desenvolvimento

Muitas atividades dos vegetais são comandadas pela ação de hormônios ou fitormônios, que determinam o crescimento e o desenvolvimento dos vegetais.
O crescimento do vegetal corresponde ao aumento do número de células, aumento do volume celular e da própria massa do vegetal. Alguns tipos de movimentos dos vegetais estão relacionados com seu crescimento.
O desenvolvimento do vegetal está relacionado com o aparecimento de novas características e de estruturas que desempenham funções específicas como raiz, caule, folhas, flores, sementes e frutos.

Os Hormônios Vegetais

Os hormônios são substâncias produzidas em uma parte específica do organismo, que atua em baixas concentrações, sobre células específicas, situadas em locais diferentes de onde os hormônios foram produzidos.
Existe uma grande diversidade de hormônios como as auxinas, giberilinas, citocininas (cinetina e zeatina) e o etileno.

Auxinas

As auxinas são produzidas no ápice do vegetal, sendo distribuídas por um transporte polarizado do ápice para o resto do corpo do vegetal.
Um dos efeitos das auxinas está relacionado com o crescimento do vegetal, pois atuam sobre a parede celular do vegetal, provocando sua elongação ou distensão e, conseqüentemente, o crescimento do vegetal.
Na verdade os efeitos das auxinas sobre os vegetais é muito diversificado, dependendo do local de atuação e concentração, podem apresentar efeitos completamente antagônicos.

Os Efeitos das Auxinas sobre os Vegetais
As auxinas e a dominância apical

As auxinas, além de promoverem a distensão celular, quando distribuídas caule abaixo, inibem a atividade das gemas laterais, localizadas nas axilas das folhas, que ficam em dormência.
Quando a gema apical do vegetal é retirada, as gemas laterais saem da dormência, isto é, da dominância apical, e ramos laterais desenvolvem-se.
Esta eliminação das gemas apicais é chamada de poda e tem como conseqüência o aumento da copa do vegetal com formação de novos ramos laterais.

As auxinas e a formação de frutos partenocárpicos

Após a fecundação, nas angiospermas, o embrião no interior da semente produz auxinas que agem sobre as células das paredes do ovário, promovendo sua transformação em frutos.
Se não ocorrer fecundação, os óvulos não são transformados em sementes e, conseqüentemente, ocorre a abscisão da flor com a queda do ramo floral.
Se as flores de um vegetal forem pulverizadas com auxinas (AIA), ocorre o desenvolvimento de um fruto partenocárpico a partir da parede do ovário, que não possui sementes no seu interior.
Pode-se induzir a floração em abacaxi, por exemplo, com o uso do ácido naftaleno acético (ANA), que é um tipo de auxina.

As auxinas de efeito herbicida
O efeito herbicida é dado por uma auxina sintética conhecida como 2,4 D (ácido 2,4 diclorofenoxiacético).
Em altas concentrações esta auxina é tóxica para plantas de folhas largas (dicotiledôneas), em áreas de campo ou de agricultura intensiva, eliminando as plantas chamadas de ervas daninhas nestas áreas.

Movimentos Vegetais

Os movimentos dos vegetais respondem à ação de hormônios ou de fatores ambientais como substâncias químicas, luz solar ou choques mecânicos. Estes movimentos podem ser do tipo crescimento e curvatura e do tipo locomoção.

Movimentos de Crescimento e Curvatura

                     Estes movimentos podem ser do tipo tropismos e nastismos. Os tropismos são movimentos orientados em relação à fonte de estímulo. Estão relacionados com a ação das auxinas.

Fototropismo

Movimento orientado pela direção da luz. Existe uma curvatura do vegetal em relação à luz, podendo ser em direção ou contrária a ela, dependendo do órgão vegetal e da concentração do hormônio auxina.
O caule apresenta um fototropismo positivo, enquanto que a raiz apresenta fototropismo negativo.

Geotropismo
Movimento orientado pela força da gravidade. O caule responde com geotropismo negativo e a raiz com geotropismo positivo, dependendo da concentração de auxina nestes órgãos.

Quimiotropismo
Movimento orientado em relação a substâncias químicas do meio.

Tigmotropismo
Movimento orientado por um choque mecânico ou suporte mecânico, como acontece com as gavinhas de chuchu e maracujá que se enrolam quando entram em contato com algum suporte mecânico.

Nastismos
São movimentos que não são orientados em relação à fonte de estímulo. Dependem da simetria interna do órgão, que devem ter disposição dorso - ventral como as folhas dos vegetais.

Fotonastismo
Movimento das pétalas das flores que fazem movimento de curvatura para a base da corola. Este movimento não é orientado pela direção da luz, sendo sempre para a base da flor.
Existem as flores que abrem durante o dia, fechando-se à noite como a "onze horas" e aquelas que fazem o contrário como a "dama da noite".

Tigmonastismo e Quimionastismo
Movimentos que ocorrem em plantas insetívoras ou mais comumente plantas carnívoras, que, em contato com um inseto, fecham suas folhas com tentáculos ou com pêlos urticantes, e logo em seguida liberam secreções digestivas que atacam o inseto. Às vezes substâncias químicas liberadas pelo inseto é que provocam esta reação.

Seismonastia
Movimento verificado nos folíolos das folhas de plantas do tipo sensitiva ou mimosa, que, ao sofrerem um abalo com a mão de uma pessoa ou com o vento, fecham seus folíolos. Este movimento é explicado pela diferença de turgescência entre as células de parênquima aquoso que estas folhas apresentam.




Movimentos de Locomoção ou Deslocamento

Movimentos de deslocamento de células ou organismos que são orientados em relação à fonte de estímulo, podendo ser positivos ou negativos, sendo definidos como tactismos.
Quimiotactismo

Movimento orientado em relação a substâncias químicas como ocorre com o anterozóide em direção ao arquegônio.

Aerotactismo
Movimento orientado em relação à fonte de oxigênio, como ocorre de modo positivo com bactérias aeróbicas.
Fototactismo
Movimento orientado em relação à luz, como ocorre com os cloroplastos na célula vegetal.
Fotoperiodismo
O fotoperiodismo é a capacidade do organismo em responder a determinado fotoperíodo, isto é, a períodos de exposição à iluminação.
Nos vegetais o fotoperiodismo influi no fenômeno da floração e, conseqüentemente, no processo reprodutivo e formação dos frutos.
O florescimento do vegetal é controlado em muitas plantas pelo comprimento dos dias (período de exposição à luz) em relação aos períodos de noites (períodos de escuro).
Ao longo do ano, em regiões onde as estações (outono, inverno, primavera e verão) são bem definidas, existe variação do comprimento dos dias em relação às noites, e muitas plantas são sensíveis a estas variações, respondendo com diferentes fotoperíodos em relação à floração.

Classificação das Plantas quanto ao Fotoperíodo

Plantas de dia longo
São as plantas que florescem quando expostas a um fotoperíodo acima de um valor crítico, que é chamado de fotoperíodo crítico. Quando esta planta estiver exposta a um fotoperíodo menor que o seu fotoperíodo crítico, ela cresce mas não floresce.
Algumas plantas que respondem deste modo são espinafre, aveia, rabanete, entre outras. Observe a resposta de uma planta de dia longo em relação à exposição à luz.
Plantas de dia curto
São as plantas que florescem quando submetidas a fotoperíodos abaixo do seu fotoperíodo crítico. Quando expostas a fotoperíodos maiores que o seu fotoperíodo crítico, estas plantas crescem, mas não florescem.
Algumas plantas que respondem deste modo são morangueiro, crisântemo, café e orquídea.
A figura a seguir mostra o comportamento de uma planta de dia curto quando exposta à luz.
Plantas neutras ou indiferentes
São as plantas que florescem independentemente do fotoperíodo ou que não respondem a um determinado fotoperíodo, como o tomateiro e o milho.
Pesquisas sobre as respostas das plantas a fotoperíodos mostraram que os períodos de escuro que a planta fica exposta devem ser contínuos, ao contrário dos períodos de iluminação que não precisam ser contínuos, pois a interrupção dos períodos de escuro leva a inibição da floração do vegetal.
A resposta do vegetal a floração está relacionada com a ação de um pigmento chamado fitocromo, que é sensível à variação do comprimento do dia de iluminação desencadeando uma resposta fisiológica do vegetal para a floração.

Exercícios


1.            De acordo com o estudo realizado sobre a fisiologia das plantas, responda as questões abaixo assinalando (v) nas alternativas verdadeiras e (f) nas alternativas falsas.

a.(   ) A distribuição de seiva bruta ou inorgânica(água e açúcares) é realizada pelos vasos de floema ou líber.

b.(   ) O transporte da seiva bruta é realizado em apenas uma etapa apresentando um transporte vertical de ascensão de seiva.

c.(  ) Nos vasos condutores de xilema, existe uma coluna contínua de água, formada por moléculas de água, fortemente coesas, ligadas por pontes de hidrogênio.

d.(  ) O crescimento do vegetal corresponde ao aumento do número de células,  aumento do volume celular e da própria massa do vegetal. Alguns tipos de movimentos dos vegetais estão relacionados com seu crescimento.

e.(  ) O Fototropismo e um movimento orientado pela força da gravidade. O caule responde com geotropismo negativo e a raiz com geotropismo positivo, dependendo da concentração de auxina nestes órgãos.

f.(   ) Aerotactismo e um movimento orientado em relação à fonte de oxigênio, como ocorre de modo positivo com bactérias aeróbicas


2.Relacione as Colunas:


(a)Quimiotactismo              (   ) Movimento orientado em relação a           substâncias químicas como ocorre com o anterozóide em direção ao arquegônio.


(b) Plantas de dia longo                      (     )São as plantas que florescem quando submetidas a fotoperíodos abaixo do seu fotoperíodo crítico.

(c) Plantas de dia curto                    (    ) Movimento orientado em relação à luz,   como ocorre com os cloroplastos na célula vegetal.
        
(d)Fototactismo                                 (    ) São as plantas que florescem quando expostas a um fotoperíodo acima de um valor crítico, que é chamado de fotoperíodo crítico.



Trabalho realizado pelas acadêmicas: Lilian, Daniela,Mariane,Orlando e Carla Drielle

Fisiologia Animal


A Fisiologia é um ramo da Biologia cujo objetivo é estudar os fenômenos vitais decorrentes de processos físicos e químicos. A Fisiologia procura mostrar como o organismo realiza determinada função.
            Por ser um assunto muito extenso, vamos nos limitar aos estudos da Fisiologia do sistema digestivo, respiratório e circulatório dos vertebrados.
Digestão
Digestão é a transformação ou “quebra” de moléculas grandes e complexas dos alimentos (macromoléculas) em moléculas menores, simplificadas. Somente após essas transformações, os nutrientes estarão aptos a serem distribuídos aos diversos tecidos do corpo pela corrente sanguínea e posteriormente, absorvidos e aproveitados pelas células.
Digestão intracelular: é efetuada no interior da célula. São formados vacúolos digestivo e, no interior destes, a digestão ocorre de fato. É o caso dos protozoários.
Digestão extracelular: ocorre exclusivamente na cavidade digestiva e é uma característica de animais com estrutura mais complexa. Nos vertebrados, a digestão é extracelular e ocorre inteiramente na cavidade do tubo digestório.
Sistema Digestivo
Normalmente formado pelo tubo digestivo e glândulas anexas. O tubo digestivo dos vertebrados inclui a boca, o esôfago, estômago, intestino e termina no ânus ou, nos répteis e aves, na cloaca. As glândulas anexas são as glândulas salivares, o fígado com vesícula biliar e o pâncreas, todos importantes auxiliares no processo da digestão.As aves ainda possuem o papo, o proventrículo e a moela. O papo é uma dilatação da porção posterior do esôfago e serve para armazenar, temporariamente, o alimento coletado, o proventrículo é o estômago verdadeiro das aves, onde é realizada a digestão química do alimento através de enzimas.
Sistema Digestivo das Aves
O sistema digestivo das aves é complexo, em razão da grande variedade de espécies. O formato dos bicos é variado, denunciando o tipo de alimentação de cada ave. A língua é reduzida, e, após a cavidade bucal, segue-se o esôfago, onde se encontra o papo, uma porção dilatada do esôfago cuja função é armazenar o alimento temporariamente. Saindo deste, o alimento passa para o proventrículo ou estômago químico, onde as enzimas digestivas agem digerindo os alimentos. Depois, na moela, o alimento já amolecido é triturado com ajuda de pedrinhas que a ave engole combinado a fortes contrações musculares. No intestino a digestão se completa, e o alimento recebe o suco pancreático e a bile. Os restos que não serão aproveitados são eliminados pela abertura cloacal.


Sistema digestório de uma ave

Digestão no Ser Humano
            Tal como os vertebrados, o tubo digestivo humano compreende a boca, a faringe, o esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso.
            O alimento chega à boca, é mastigado, triturado, cortado e perfurado pelos dentes e misturado à saliva secretada pelas glândulas salivares. A saliva contém uma enzima, a ptialina, que digere o amido. Pode-se dizer, então, que a digestão começa na boca. Da cavidade bucal, o alimento é deglutido, passa para o esôfago e, através das fortes contrações involuntárias da sua musculatura, o alimento é empurrado até chegar ao estômago. No estômago, as contrações misturam o alimento ao suco gástrico, uma solução clara, muito ácida (seu pH varia de 1 a 3,5) devido a presença de ácido clorídrico (HCl). Esse ácido evita a putrefação causadas por bactérias ingeridas com os alimentos, tendo, portanto função antisséptica. O suco gástrico contém uma enzima que digere proteínas.
Duas a quatro horas depois, o alimento transforma-se numa pasta, o quimo, que lentamente passa para o duodeno. O pâncreas secreta o suco pancreático no duodeno. Este suco neutraliza a acidez do quimo e suas enzimas são uma amilase, uma protease e uma lípase. No duodeno, a bile também Le liberada sobre o quimo. A bile é uma substância amarelo-esverdeada produzida pelas células do fígado e armazenada na vesícula biliar, e é transportada até o duodeno pelo canal colédoco. No quimo, a bile transforma a gordura em finíssimas gotículas, isso facilita a ação das lípases do suco pancreático e intestinal.  A bile também garante uma boa absorção das vitaminas lipossolúveis dos alimentos.
No intestino delgado, ocorrem as etapas finais da digestão. O suco intestinal contém enzimas como a lactase, maltase, além de lípases e peptidases. Os produtos finais ainda estão em condições de serem absorvidos pelas microvilosidades intestinais. Microvilosidades são estruturas digitiformes presentes no epitélio intestinal cuja função é aumentar a área de absorção deste. As microvilosidades são muito vascularizadas, e uma vez absorvidos, os nutrientes são recolhidos pela rede de capilares sanguíneos e linfáticos. O sangue, rico em nutrientes, é levado do intestino até o fígado, onde é feita uma “limpeza”: ele metaboliza substâncias tóxicas absorvidas. Só então é que ele vai para a circulação geral e daí para os tecidos do corpo.
Os restos não digeridos, juntamente com um grande volume de água, passam para o ceco, a primeira porção do intestino grosso, que continua pelo cólon.A função do cólon é reabsorver a maior quantidade possível de água. O material que passa para o reto já constitui as fezes, que são eliminadas pela abertura do esfíncter anal.




Sistema digestivo humano
Acessado em 20 out. 2011
Digestão dos Ruminantes
Os ruminantes são mamíferos com um estômago peculiar. São os carneiros, os bois, veados, girafas etc. Eles possuem um estômago complexo, com quatro câmaras. A primeira é o rúmen ou pança, seguida pelo retículo ou barrete, depois pelo omaso ou folhoso e por fim, o abomaso ou coagulador. As três primeiras câmaras são dilatações do esôfago do ruminante, apenas a quarta câmara, o abomaso, é o estômago verdadeiro, secretor de enzimas.
O animal corta alimentos e o engole, juntamente com uma grande quantidade de saliva. Esta saliva é rica em bicarbonato de sódio (NaHCO3). No rúmen, o alimento é armazenado e sofre uma intensa fermentação graças à ação de bactérias. Desta fermentação resultam ácidos orgânicos, e o bicarbonato de sódio da saliva que foi deglutida com o alimento neutraliza o pH ácido do rúmen. O alimento passa para o retículo, onde é compactado e regurgitado. Esta é a ruminação. De volta à boca, o alimento é mastigado por horas e novamente engolido. Agora, o alimento vai diretamente para a terceira câmara, o omaso; o alimento não volta para o rumem porque é impedido por que existe uma prega existente na parede do esôfago. No omaso, o alimento continua a ser fermentado e passa para a última câmara, o abomasso, onde o suco gástrico atua. As bactérias aí presentes produzem uma enzima, a celulase, que digere a celulose, essas bactérias ainda fornecem substâncias que sintetizam aminoácidos, proteínas e vitamina B12.



Estômago de ruminante
Acessado em 20 out. 11

Circulação e Sistema Circulatório
            Circulação é o trajeto do sangue através dos vasos sanguíneos e coração. Os vasos sanguíneos compreendem as artérias e as veias. O coração é um órgão musculoso, oco, que bombeia o sangue para o resto do corpo.
            Existem diversos tipos de circulação:
1°) Circulação simples: o sangue passa uma única vez pelo coração em cada ciclo completo. Ocorre em vertebrados de respiração branquial. Ex: peixes.
2°) Circulação dupla: o sangue passa duas vezes pelo coração em cada ciclo completo. Ocorre em vertebrados de respiração pulmonar. Ex: répteis, anfíbios, aves e mamíferos.
3°) Circulação dupla incompleta: ocorre mistura dos sangues venoso e arterial no coração ou, no caso dos répteis crocodilianos, a mistura ocorre o cruzamento entre a artéria aorta e a pulmonar. Ex: anfíbios e répteis.
4°) Circulação dupla completa: não ocorre mistura dos sangues venoso e arterial no coração. Ex: aves e mamíferos.
A diferença entre sangue venoso e arterial é que o sangue venoso é pobre em oxigênio e rico em gás carbônico, enquanto o sangue arterial é rico em oxigênio e pobre em gás carbônico.
Circulação nos Peixes
O sistema circulatório dos peixes compreende um coração com uma aurícula e um ventrículo, um seio venoso, um cone arterial e uma artéria aorta. Da aorta, partem os arcos aórticos, que se capilarizam nas brânquias, local onde ocorrem as trocas gasosas. O sangue vindo do corpo entra no seio venoso, passa para a aurícula, depois para o ventrículo e daí para as brânquias, então o sangue é distribuído pelo corpo através da aorta. 

Sistema circulatório dos peixes
Acessado em 20 out. 11

Circulação nos Anfíbios
O coração dos anfíbios tem três cavidades: duas aurículas e um ventrículo, onde ocorre a mistura do sangue venoso com o arterial. A circulação dos anfíbios é do tipo dupla incompleta. O sangue venoso que vem do corpo entra pela aurícula direita, e o sangue arterial vindo do pulmão penetra na aurícula esquerda, e o sangue é misturado no ventrículo, o corpo do anfíbio recebe desse sangue. 

Sistema circulatório dos anfíbios
Acessado em 20 out. 11

Sistema Circulatório Dos Répteis
O coração dos répteis tem duas aurículas e um ventrículo com um septo mediano, que quase o divide em dois, com exceção dos crocodilianos, que tem divisão completa em ventrículo direito e esquerdo, mas ainda ocorre mistura do sangue arterial e venoso: nos crocodilianos, a mistura acontece no ponto de cruzamento das duas artérias aortas. Nos demais répteis, a mistura ocorre ainda ocorre no único ventrículo. A circulação dos répteis é dupla incompleta. 



Sistema circulatório dos répteis
Acessado em 20 out. 11
Circulação em Aves e Mamíferos
O coração de mamíferos e aves tem quatro cavidades: um átrio direito, um átrio esquerdo, um ventrículo direito, e um ventrículo esquerdo, não ocorrendo mistura do sangue arterial com o sangue venoso. A circulação das aves e mamíferos é dupla completa. Os mamíferos são os únicos com hemácias discóides e anucleadas.



Circulação dupla completa de aves e mamíferos

O Coração Humano

            Assim como os demais mamíferos, o sangue humano percorre um circuito fechado. Um coração humano tem a forma e tamanho aproximado de um punho fechado, pesa cerca de 300 gramas e, numa situação de repouso, bate aproximadamente 70 vezes por minuto. O coração mantém uma corrente constante de sangue venoso para os pulmões e sangue arterial para as demais partes do corpo. Internamente, o coração é dividido ao meio por um septo vertical, cada metade é dividida em uma aurícula superior e um ventrículo inferior, entre cada câmara há uma válvula: a tricúspide do lado direito, e a mitral do lado esquerdo. 







Esquema de um coração humano

Sites acessados:


Evolução

Evolução: a vida em transformação
Um fato científico
A evolução é um fato. Nenhum biólogo tem dúvida de que ela aconteceu e que continua acontecendo. Todos aceitam a ideia de que as espécies vivas se modificam ao longo do tempo, de forma muito lenta. Essas mudanças são tão pequenas que você não as enxerga no seu dia-a-dia: centenas de milhares de anos deveriam se passar para que a soma dessas modificações pudesse ser percebida.
As mudanças que as espécies sofrem por evolução as tornam quase sempre mais aptas a sobreviver nos seus ambientes. A palavra chave, aqui é adaptação. Repare que não estamos falando da adaptação de um indivíduo ao ambiente; ficarmos bronzeados quando expomos ao sol é um exemplo de adaptação individual, que nada tem a ver com a adaptação evolutiva, muito lenta, que torna as populações mais encaixadas em seu ambiente ao longo do tempo.

Como a evolução é um fato aceito cientificamente, o que alguns cientistas ainda discutem, na atualidade, são os mecanismos que fazem com que ela aconteça. As explicações clássicas, baseadas nas ideias de Darwin, podem não esclarecer todas as dúvidas; no entanto, elas continuam válidas nas suas grandes linha. 
As teorias da evolução
Buffon: as primeiras ideias
Buffon, famoso biólogo francês de século XVlll, escreveu com vários colaboradores uma obra chamada histoire naturalle,em 44 volumes. Nesse trabalho, havia sido reunido todo o conhecimento biológico da época. Nessa verdadeira enciclopédia, encontram-se algumas ideias que antecipam as teorias da evolução, posteriormente proposta por Lamarck e Darwin. Buffon, por exemplo, estava convencido de que o clima era um fator importante na variação hereditária. Ainda segundo ele, várias espécies teriam sido criadas ou eliminadas pela influencia do clima. Buffon foi ainda o primeiro cientista europeu a sugerir que a terra tinha mais do que os 6000 anos calculados por alguns religiosos; isso abriu o caminho, mais tarde, para o estudo das eras geológicas.
As ideias de Lamarck
Lamarck, naturalista francês, foi o primeiro a propor uma teoria sintética da evolução. Sua teoria foi publicada em 1809, no livro Filosofia Zoológica. Ele dizia que formas de vida mais simples surgem a partir da matéria inanimada por geração espontânea e progridem a um estágio de maior complexidade e perfeição. Em sua teoria, Lamarck sustentou que a progressão dos organismos era guiada pelo meio ambiente: se o ambiente sofre modificações, os organismos procuram adaptar-se a ele.
Nesse processo de adaptação, um ou mais órgãos são mais usados do que outros. O uso ou o desuso dos diferentes órgãos alterariam características do corpo, e estas características seriam transmitidas para as próximas gerações. Assim, ao longo do tempo os organismos se modificariam, podendo dar origem as novas espécies.
Segundo Lamarck, portanto, o princípio evolutivo estaria baseado em duas leis fundamentais:
Lei do uso ou desuso: no processo de adaptação ao meio, o uso de determinadas partes do corpo do organismo faz com que elas se desenvolvam, e o desuso faz com que se atrofiem;Um exemplo clássico da lei do uso e do desuso é o crescimento do pescoço da girafa. Segundo Lamarck: Devido ao esforço da girafa para comer as folhas das arvores mais altas o pescoço do mesmo acabou crescendo. 
Lei da transmissão dos caracteres adquiridos: alterações no corpo do organismo provocadas pelo uso ou desuso são transmitidas aos descendentes.
Vários são os exemplos de abordagem lamarquista para a evolução. Um deles se refere às aves aquáticas, que se teriam tornado pernaltas devido ao esforço que faziam para esticar as pernas e assim evitar molhar as pernas durante a locomoção na água. A cada geração esse esforço produziria aves com pernas mais altas, que transmitiam essa característica à geração seguinte. Após várias gerações, teriam sido originadas as atuais aves pernaltas.
O lamarquismo parece extremamente “logico” ao leigo; afirmações como o uso dos alimentos cozidos e amolecidos enfraquece cada vez mais os dentes, que tenderão a desaparecer com decorrer do tempo ou então,            “os insetos se acostumam gradativamente com ambiente e adquire resistência contra ele” são muitas vezes consideradas corretas por terem uma aparência de “lógica, sendo no entanto lamarquista.  
Na época, as ideias de Lamarck foram rejeitadas, não porque falavam na herança das características adquiridas, mas por falarem em evolução. Não se sabia nada sobre herança genética e acreditava-se que as espécies eram imutáveis. Somente muito mais tarde os cientistas puderam contestar a herança dos caracteres adquiridos. Uma pessoa que pratica atividade física terá musculatura mais desenvolvida, mas essa condição não é transmitida aos seus descendentes.Mesmo estando enganado quanto às suas interpretações, Lamarck merece ser respeitado, pois foi o primeiro cientista a questionar o fixíssimo e defender ideias sobre evolução. Ele introduziu também o conceito da adaptação dos organismos ao meio, muito importante para o entendimento da evolução.


As ideias de Darwin

A história da viagem do naturalista inglês Charles Darwin é quase tão conhecida e reverenciada quanto a de Cristóvão Colombo. Darwin iniciou em 1831 uma viagem pelo mundo a bordo do Beagle, um pequeno navio de exploração científica. Quando voltou à Inglaterra, cinco anos depois, ele trazia na bagagem um conjunto de ideias revolucionárias que mudariam para sempre a geografia da alma humana tanto quanto Colombo mudou a geografia terrestre. Darwin, como se sabe, é o autor da Teoria da Evolução.
Tamanha foi à força das revelações de Darwin sobre a origem e a transformação do mundo animal, das plantas e, em especial, da humanidade, que quase ninguém consegue ter uma visão muito clara hoje em dia de como se pensavam essas coisas antes dele. Poucas revoluções tiveram esse poder. A prova de que a Terra é redonda é uma delas. Parece natural hoje em dia nos vermos habitando uma esfera que gira sobre o próprio eixo e em torno do Sol. Mas por milênios se acreditou em uma Terra plana como um campo de futebol sustentado pelos ombros fortes de um titã que se apoia sobre os cascos de tartarugas. A evolução lenta das espécies ao longo das eras formando linhagens que desembocam nos atuais seres vivos. Isso é o que acreditava Darwin.Quando lançou A Origem das Espécies, em 1859, o primeiro de seus livros que explicam a teoria da evolução, cientistas e intelectuais de todos os matizes foi obrigado a se posicionar diante dos argumentos do naturalista. Apesar do rigor científico das pesquisas que conduzira, suas conclusões ofendiam a todos. Conceitos arraigados havia séculos na biologia, como o de que as espécies não mudam ao longo do tempo, caíram por terra diante dos argumentos de Darwin. A criação do mundo como descrita na Bíblia foi desmontada. Entre todas as suas propostas, a mais difícil de engolir por seus contemporâneos foi a de que o homem não é um animal superior a todos os outros e tem ancestrais em comum com os macacos. "A publicação de A Origem das Espécies destituiu a vida humana de qualquer superioridade em relação aos animais, enterrou o conceito de divindade e pôs fim a milhares de anos de irracionalidade na comunidade científica e em parte da sociedade", disse o filósofo Philip Kitcher, da Universidade Columbia e autor do livro Living with Darwin (Vivendo com Darwin). Os ataques às ideias de Darwin prosseguiram por todo o século XX. O naturalista foi acusado de solapar os valores tradicionais da sociedade e de defender o determinismo genético. Os sociólogos o criticavam por reduzir a complexidade social ao resultado de ações individuais, instintivas e egoístas.
O ambiente segundo Darwin
As ideias de Darwin influenciaram de forma profunda o mundo intelectual do século XlX. Provocaram uma forte polêmica, principalmente sustentada pelos defensores da ideia de criação especial. O raciocínio feito por Darwin, que levou a ideia de seleção natural pode ser resumido da seguinte forma:
·         Os organismos vivos tem grande capacidade de reprodução. No entanto, poucos indivíduos chegam a idade de procriação, já que a quantidade de alimentos que existe no ambiente é limitada.
·         Isso ocorre porque organismos que tem as mesma necessidades alimentares competem entre si, “lutando” constantemente pela existência.
·         Por outro lado, dentro de um mesmo grupo, os organismos apresentam variações hereditárias, que podem ser transferidas aos descendentes. Algumas variações são mais favoráveis do que outras num certo ambiente.
·         Assim, os organismos com as variações mais favoráveis naquele ambiente têm maiores probabilidade de sobrevivência e de reprodução do que os demais; transmitirão suas características a seus descendentes, e cada geração ficará sucessivamente mais adaptada às condições do ambiente.
As teorias atuais da evolução (neodarwinismo) utilizam, utilizam portanto, o binômio variação/seleção. As ideias de Darwin, aperfeiçoadas por seus discípulos ao longo de 150 anos, são hoje um consenso entre os biólogos.




.   Tanto para Lamarck como pare Darwin o meio ambiente exerce um papel preponderante no processo evolutivo. Segundo Lamarck o ambiente é o principal fator que provoca modificações nos organismos; pare Darwin o ambiente apenas seleciona as variações mais favoráveis. Vamos comparar as teorias de Darwin e Lamarck para a explicação do longo pescoço da girafa.
Segundo Lamarck obrigada a comer folhas e brotos no alto das árvores a girafa é forçada continuamente a ser esticar para cima. Esse habito mantido por longos períodos por todos os indivíduos da raça resultou no alongamento do pescoço.
A moderna teoria sintética da evolução ou neodarwinismo. De acordo com a moderna teoria sintética os processos básicos da evolução são quatro: Mutação, Recombinação genética, Seleção natural e isolamentoreprodutivo. Os três primeiros constituem as fontes da variabilidade genética, sem a qual não pode ocorrer modificação. A seleção natural e o isolamento reprodutivo orientam es variações em canais adaptativos.
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1. EVOLUÇÃOé o processo pelo qual ocorrem as mudanças ou transformações nos seres vivos ao longo do tempo, dando origem a espécies novas.
2. ADAPTAÇÃOé a capacidade de sobrevivência e reprodução de uma espécie num determinado ambiente.
4. As principais teorias da Evolução são:
a) FIXÍSSIMOAdmite que as espécies foram criadas por Deus e são fixas e imutáveis (não se modificam com o tempo).
 b) lamarquismo, de Jean-Baptiste Lamarck- Lei do uso e do desuso (um órgão muito usado se desenvolve e o contrário atrofia, ex. Atletas)
- Herança dos caracteres adquiridos; as características adquiridas pelos seres vivos poderiam ser transmitidas aos seus descendentes.
         c) darwinismo de Charles Robert Darwin– Durante sua viagem ao redor do mundo, a bordo do navio Beagle, coletou dados da flora e fauna. Criou a sua teoriaSeleção Natural
 (sobrevivência dos mais aptos).
- A população cresce em proporção geométrica, enquanto os níveis de subsistência crescem em proporção aritmética, em concordância com Malthus.
 - A tendência das espécies é apresentarem algumas variações diferenciando-se do tipo inicial. Conclusão de Darwin em concordância com Wallace.
 d) Mutacionismo As mutações seriam o único motivo de evolução.
Responda
A)   Cite as leis de lamarquista
R: Lei do uso ou desuso: no processo de adaptação ao meio, o uso de determinadas partes do corpo do organismo faz com que elas se desenvolvam, e o desuso faz com que se atrofiem; Um exemplo clássico da lei do uso e do desuso é o crescimento do pescoço da girafa. Segundo Lamarck: Devido ao esforço da girafa para comer as folhas das arvores mais altas o pescoço do mesmo acabou crescendo. 
Lei da transmissão dos caracteres adquiridos: alterações no corpo do organismo provocadas pelo uso ou desuso são transmitidas aos descendentes.

B)   Cite as teorias de darwinista
·         Os organismos vivos tem grande capacidade de reprodução. No entanto, poucos indivíduos chegam a idade de procriação, já que a quantidade de alimentos que existe no ambiente é limitada.
·         Isso ocorre porque organismos que tem as mesmas necessidades alimentares competem entre si, “lutando” constantemente pela existência.
·         Por outro lado, dentro de um mesmo grupo, os organismos apresentam variações hereditárias, que podem ser transferidas aos descendentes. Algumas variações são mais favoráveis do que outras num certo ambiente.
·         Assim, os organismos com as variações mais favoráveis naquele ambiente têm maiores probabilidade de sobrevivência e de reprodução do que os demais; transmitirão suas características a seus descendentes, e cada geração ficará sucessivamente mais adaptada às condições do ambiente.
As teorias atuais da evolução (neodarwinismo) utilizam, utilizam, portanto, o binômio variação/seleção. As ideias de Darwin, aperfeiçoadas por seus discípulos ao longo de 150 anos, são hoje um consenso entre os biólogos.

C)   Qual é diferença entre Lamarck e Darwin
Tanto para Lamarck como pare Darwin o meio ambiente exerce um papel preponderante no processo evolutivo. Segundo Lamarck o ambiente é o principal fator que provoca modificações nos organismos; pare Darwin o ambiente apenas seleciona as variações mais favoráveis. Vamos comparar as teorias de Darwin e Lamarck para a explicação do longo pescoço da girafa.
Segundo Lamarck obrigada a comer folhas e brotos no alto das árvores a girafa é forçada continuamente a ser esticar para cima. Esse habito mantido por longos períodos por todos os indivíduos da raça resultou no alongamento do pescoço.
A moderna teoria sintética da evolução ou neodarwinismo. De acordo com a moderna teoria sintética os processos básicos da evolução são quatro: Mutação, Recombinação genética, Seleção natural e isolamento reprodutivo. Os três primeiros constituem as fontes da variabilidade genética, sem a qual não pode ocorrer modificação. A seleção natural e o isolamento reprodutivo orientam es variações em canais adaptativos.